Sei lá se as folhas
que cobrem o chão
Em tintes castanhos
de outono
Tombaram porque morreram
Ou lacrimam de comoção
Sei lá se o mar que
se agita
Em torvelinos de
espuma
Declara mensagens de
Amor
Ou clama da sua
desdita
Sei lá se as gotas
perfeitas
Que fruem do abrigo
das nuvens
Soluçam em pranto arminho
Ou correm loucas,
atreitas
Eu sei lá se a vida
finda,
Ou se renasce sobrevinda,
Se há um fado em
cada na vida
ou se é uma partida …
Fruir-te no olhar mantem-me
adolescida;
Fernanda Paixão
07/02/2015
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