Já não me
inquieta a voz dos outros,
E os olhares
que se incendeiam não me agitam,
Já não me
sangram as ilusões,
São passeios
celestes, diapasões;
Num
compasso arritmado,
Já não ouço
o badalo do sino adestrado,
As falácias,
as grilhetas, o falso fado,
A cadência amorfa
de quem passa ao meu lado
Não reduzo a
vida a um predicado!
Fernanda
Paixão
30/01/2015
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