Quero
Amar-te
Quero
Amar-te,
A
vida pende de um fio
Qual
teia de aranha rasgada na fúria da presa;
Quero
Amar-te,
A
água agitada das palavras
Compõe
aforismos da vida que vivemos;
Quero
Amar-te
O
eco do trovão
Ressoa
nas paredes caiadas a dois;
Quero
Amar-te
Sentir
que a noite acaba a cada alvorada
Quero
Amar-te,
Sem
pressa, rasgando o pó dos caminhos
Deixando
que o tempo nos charrue a pele e nos crave espinhos
Quero
Amar-te
Na
manhã soalheira ou sob o pó do luar
Caminhando
a teu lado num simples partilhar
Fernanda Paixão
27-01-2014
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