Deixo vaguear a minha alma
Persistente em perder-se sem mim
Quando em dor o coração arde de uma ausência sem fim.
E na solidão da noite, quando as lagrimas caem pesadas,
E o corpo não me pertence,
Vogo contigo nesta saudade que me vence.
Sinto-te perto, aqui, num afago,
Nas palavras que tecias para mim
Feitas de um fio, qual cordão umbilical
Desse amor que será imortal.
E no meu corpo de menina, que embalavas no calor dos teus braços,
Nos meus olhos que, apenas, parecem sorrir
Clamo por ti, não percebo porque partiste assim.
Vejo os teus olhos meigos no brilho do sol,
O sussurrar da tua voz na brisa do vento
Recebo, doces, os teus beijos que perpetuas no firmamento.
Sinto-te aqui junto de mim.
Porque, meu bem-querer, sei-te meu querubim.
Fernanda Paixão
19-01-2014
Sem comentários:
Enviar um comentário