Enquanto dormes,
em alvos lençóis
perfumados com
flores acabadas de
colher;
ou sonhas,
utopias despidas
de criança acabada de
nascer.
Enquanto vacilas,
no agitar de pupilas
ocultas sob pálpebras insondáveis
que insistem apenas
oscilar
ou te cativas
em alento ritmado de
quietude,
afagado pelo sopro singular
da vida.
Enquanto cogitas,
em sigilo,
nesse corpo entregue à
placidez do sono …
Velo por ti
31-03-13
Fernanda Paixão
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