Caem as pétalas das flores
Que secas se despem da vida.
Em pó, soprado pelo sopro do vento,
Tudo o que foi é varrido.
As cinzas do passado que esteve
Alvoraçadas em turbilhões ascendentes
Espartem-se para não voltar.
Na terra seca, em torrões que as mãos já apertam
Caem gotas de água salgada que o pó querem macerar.
Passos esmagados na terra, no caminho que aqui chegou,
Imprimem vagarosas pegadas de quem ao pó sobejou…
2012-04-10
Fernanda Paixão
De pó e cinzas se faz a grávida terra..
ResponderEliminarbeijinho amigo
Daniel, só as grandes almas são assim, altruístas. Bem-Haja e beijinho
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