Não chores, não grites, nem te tão pouco tempo agites.
Não te enganes, faz o que sempre, tão bem, fizeste,
aquele fingimento tão teu, tão inato, que engana o mais literato,
A tua roda de vida, falseada de etiqueta, corta laços de sangue como lâmina de baioneta.
Aquela ambição camuflada, aquela necessidade exaltada, de parecer sem ser, não a quero levar de ti quando morrer.
Mantém a porta fechada, finge só mais uma vez, deixa-me partir em paz sem a tua falsidade voraz.
2025.02.22
Fernanda Paixão
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