Não sou nada,
qual mortalha de carne
talhada em rigor.
Não sou nada,
mera sombra
que percorre a calçada
no enlaço do passo que imprimo a compasso!
Não sou nada,
qual enredo de fios
que se tecem ao carpir,
Não sou nada,
qual fluido meloso
de cor escarlate que me insiste residir
Não sou nada, além do sentir.
Não sou nada, além do sorrir.
Fernanda Paixão
23/03/2016
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