Gostava de ti,
Sem mácula, justa
qual folha de papel em branco
À espera das palavras de leitura
frugal.
Gostava de ti,
Quando ainda madrugada,
o sol tocava no alvo lençol que
acolhia o sono
Inundando o espaço de luz ténue que
permitia sonhar
Gostava de ti
Sem razão, num ímpeto …
Do som, da sombra, do cheiro;
Sempre que o espelho te devolvia sem
forma.
Tu singela figura indiferente
A quem os sonhos permitiam lutar
Eras tu,
de quem eu gostava de gostar.
20/10/2015
Fernanda Paixão
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