Apenas te posso dar
o que sou,
Quiçá maqueta
imperfeita
De uma obra por
terminar,
Um livro de folhas
cosidas
Com paginas por
desvendar
Mas o barro de que
sou feita,
Sem molde, forma ou
padrão
Adapta-se de forma
perfeita
À forma da tua mão.
E quando eu quiser
abater
De dor, tristeza ou
viver,
Ou se a cor do meu
halo esbater
Sê de novo o meu
escultor
Dá-me a forma do
amor.
Fernanda Paixão
01/12/2015
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