Beijo
teus olhos que dormem
E
o teu corpo que neles se embala.
Toco
ao de leve os teus dedos
E
brinco na palma da tua mão.
Desenhos
que faço, tão calmos,
Ficam-te
marcados na pele.
Sussurro
palavras e
Agitas
o corpo esquecido,
Roças
os alvos lençóis.
Vincos,
mais vincos e pregas,
Rodas
o corpo dormente,
E
a tua alma aquiescente e
A
tua boca conivente
Entregam-se
na procura de um beijo.
Descanso
meus lábios nos teus,
Entrelaçamos
os dedos da nervosos,
Aninho-me
nos por teus braços, ainda Morfeus.
Lá
fora nada se renova
Ninguém
se altera e as horas avançam
e
nós aqui embalados num doce torpor
Fingimos.
Fingimos
que somos só nós …
By Fernanda Paixão
31-09-2011
Lindíssimos os seus poemas...
ResponderEliminarUns extremamente reais...
Outros docemente sensuais...mas sempre construídos por num conjunto de palavras que poeticamente se encaixam como se fossem desenhos recortados que se encaixam como um puzzle...
Parabéns.
Xbrito
As suas palavras foram um doce abraço que retribuo. Bem-Haja pela leitura.
ResponderEliminarBeijo