Guardo num recanto da alma
Todas as palavras faladas,
E as que escolheste calar;
Guardo ainda os teus sorrisos,
os afagos e
o teu toque,
O calor do teu amor
E a lágrima que me comove.
Guardo a semente, já flor,
Que em mim soubeste plantar,
As imagens que me vivem
e as que me fizeste sonhar
Guardo de ti toda a bonança,
o ímpeto,
a força,
a esperança.
O teu brincar, qual criança, e o teu modo de Amar.
Têm cheiro a alfazema ou a manhã, a despertar.
Laço-os com fios de lua, num ramo de benquerença
Salpico-o com a aura da vida que contigo se adensa.
Fernanda Paixão
2013-04-17
Muito bonito: leve, mas repleto de sensibilidade, de subtil envolvimento emocional, numa aromática fragrância poética.
ResponderEliminarManuel Bragança dos Santos
Bem-Haja Humberto. É muito bom saber que gostam das nossas palavras.
ResponderEliminarBeijinho