Aqui estou, sentada, mãos na algibeira à espera que chegues!
Não tardes! Traz contigo o cheiro da maresia e o gosto da romã!
Pisa levemente a calçada, sem ruído ou invasão do soalheiro da tarde!
Espero!
Já é tarde.
As palavras que te diria ficam presas como monossílabos em acordos menores.
Prendo o olhar na linha do horizonte que teima em confundir-me.
O tempo passa lento, deixando que o rasto das sombras se alargue até desaparecer.
A rua tem agora um toque de prata e no firmamento cintilam milhares de pirilampos dourados.
Chegas, demoras suavemente os lábios quentes nos meus, dás-me a mão e enganamos o tempo e trocamos as palavras dedilhadas nas cordas do silêncio.
Tu dizes “adoro-te”
By Fernanda Paixão
2010-10-14
Muito lindo,como é bom chegar ao local do trabalho pela manhã,ligar o PC, ler o poema e ouvir tão lindas melodias.
ResponderEliminarDá-nos paz e forças
Parabéns
Ele diz-lhe : "adoro-te" . Eu digo : admiro-a !
ResponderEliminarAdriano e José, não mereço as vossas palavras que provam a existência de pessoas altruístas e de bom coração.
ResponderEliminarBeijos
Que agradável surpresa!
ResponderEliminarFiquei cliente...