Vejo aquele velhinho
Sentado naquele banquinho
Tentando dar o carinho
Que outrora lhe negaram.
Olho para ele e vejo
Os seus olhos a sorrir
A quererem transmitir
Uma história de outros tempos.
Vejo as suas mãos enrugadas
Que acompanham cansadas
Cada uma das pegadas
Para sempre impregnadas nas suas longas jornadas
E com esforço notável
Começa o velhinho a contar
Como no seu tempo também era
Uma difícil arte Amar.
Relata então com ardor, com verdadeiro fervor
A história que ele viveu e que ainda não morreu!
Não morreu nem vai findar
Aquele calor ardente, aquele sentimento envolvente, aquela maneira de AMAR!
By Fernanda Paixão
18/10/1988
Modificado em 12/04/2010
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