Não sei se em mim se
alberga
a tinta que escreve
as palavras
que a coragem requer.
Nem sei se a minha
voz vibrará
os acordes que a ousadia
reclama.
Mas sei,
que ressoando nas
cordas distendidas,
em silêncio,
murmura um
sentimento intenso, capaz;
um arrebatar de alma
de lutas
intrínsecas, inconformadas,
uma súplica firmeza
de tudo mudar
uma imprudência
infantil
de apenas acreditar
a utopia de que vale a pena lutar
de que é bom sonhar
Fernanda
Paixão
06-07-2015