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segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Promessas insípidas



Na incerteza do amanhã … a dúvida de se o hoje existiu.
Dia distante, longínquas palavras que a memória fez questão de apagar.
Onde és?
Percorro o horizonte e vejo apenas sombras.
Disse-te que ia!
Bastava o assombro da dúvida na curva da espera.
Não te vejo.
Partiste ou ceguei?
Fiz tantos desenhos contigo.
Imaginei cada dia expectante

Quem és tu farol de promessas insípidas?
Quis ser. Pensar-te, qual flor de pétalas coloridas ou rio de água fria.
Escrevi nos caminhos, tantas vezes doridos, com mãos guerreiras da verdade
As palavras loucas da justiça e da igualdade.
E a cada inquietação, a dor por dor que era tua também
Tolha-me os sonhos e,
Descrente,
caminho incerta no pesar que a tua boca aperta



Fernanda Paixão
28/04/2014


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