Páginas

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Existência



Bocas que se calaram
Silêncios que se apagaram
Sorrisos fechados para nunca mais sorrir

Ténue, a linha que a vida traça
Escapando entre fumaça
Borbulhando em volúpia e raça

Fino, o véu da presença
Que subtil cobre à nascença
A marca da sua sentença

Ilusão, afincada crença
De uma marcada diferença
De uma existência imensa

Restam a temperança
Das memórias que o tempo há-de levar!
As saudades que o tempo há-de apagar!

Tu, que igual a mim, viverás enquanto a memória perdurar…

By Fernanda Paixão
09/11/2010

3 comentários:

  1. Pois é ! Você só sabe fazer coisas giras !
    Olhe ... continue , que eu cá vou vindo .
    Saudações .

    ResponderEliminar
  2. Muito bonito este poema.
    Gostei muito.Obrigado pela partilha.

    ResponderEliminar
  3. As letras tomam sentido quando agrupadas. As palavras quando juntas formam frases. As frases quando lidas tornam-se úteis.
    Bem-Haja pelas vossas frases.
    Beijos

    ResponderEliminar