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quinta-feira, 15 de julho de 2010

Ciclos de Felicidade




Roubei-te ao céu,
Fechei-te numa caixa que tranquei
Pudesse eu ter-te para sempre!

Espreito-te,
Deixo que me invadas e fecundes
Que te secundes em mim e logo foges e me contundes

Escondo-me,
Mergulho num profundo mar de silêncio
Isolo-me no escuro ao som calmo da noite

Embalo-me,
Nas lágrimas mudas que rasgam a face
Adormeço entre soluços e (des)ilusões que se tecem no enlace

Flutuo,
Nos acordes de uma melodia suave
Tento encontrar serenidade neste conclave


Questiono,
A paz que me percorre e serena
Olho a porta que me separa do real e me condena

Sinto
A brisa que sopra do mar
Deixo-me aconchegar

Sorrio
Ao desnudar-me ao luar
Deixo os meus fantasmas abalar

Aprendo
Ao despertar
A felicidade está onde a quisermos encontrar

Roubei-te ao céu
Fechei-te numa caixa que abro quando calhar
Fechei-te numa caixa que abro para partilhar.


By Fernanda Paixão
2010-07-15

2 comentários:

  1. Olá José.
    Muitas vezes é o sentir dos sentidos, outras muitas é o sentir da palavra.
    Obrigado pela visita e mais ainda pelo comentário.
    Beijos

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